O que é Simulação de Ataque e Vulnerabilidades?

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As simulações de Ataque e Vulnerabilidades (ou Breach and Attack Simulation – BAS) são um método avançado de teste de segurança cibernética. Essas simulações identificam gaps em ambientes de segurança imitando técnicas e os possíveis caminhos de ataque usados por agentes mal-intencionados. Nesse sentido, uma simulação de ataque e vulnerabilidade funciona como um teste de penetração automatizado e contínuo, melhorando as limitações inerentes dos testes de equipe vermelha e azul.

As equipes de segurança há muito tempo procuram testar a força de suas defesas organizacionais por meio de exercícios organizados por equipes vermelhas e azuis. Nesses cenários, a equipe vermelha desempenha o papel de invasores maliciosos, enquanto, a equipe azul tem a tarefa de impedir esses ataques.

Esses exercícios são conduzidos por profissionais de segurança experientes e encenados em ambientes controlados. Em última análise, ambos os lados trabalham juntos para fornecer uma imagem mais clara do estado de segurança de uma organização.

Embora os exercícios da equipe vermelha e azul tenha sido uma importante ferramenta de segurança, eles sofrem de duas desvantagens principais: são altamente manuais e consomem muitos recursos. Isso significa que a maioria das organizações só pode executar esses testes esporadicamente, ou seja, durante semanas ou meses entre os testes, as vulnerabilidades podem surgir sem serem detectadas, entregando pouca visibilidade do verdadeiro estado do ambiente de segurança para os defensores.

Uma plataforma de Simulação de Ataque e Vulnerabilidade resolve esse problema executando muitas das mesmas funções críticas que as equipes vermelha e azul, mas de maneira contínua e automatizada.

Os benefícios de uma simulação de ataque e vulnerabilidades

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Um simulador avançado de violação de segurança cibernética simula, avalia e valida as técnicas de ataque mais atuais usadas por ameaças persistente avançadas (APTs) e outras entidades maliciosas. Ele faz isso ao longo de todo o caminho de ataque aos ativos críticos de uma organização e, em seguida, fornece uma lista priorizada de etapas de correção se alguma brecha for descoberta.

Uma simulação de vulnerabilidade pode simular ataques de malware em endpoints, exfiltração de dados, ataques de malware e ataques APTs sofisticados que se movem lateralmente por uma rede, visando os ativos mais valiosos.

Ao combinar técnicas de equipe vermelha e azul (uma prática conhecida como “equipe roxa”) e automatizá-las, as plataformas de violação e ataque fornecem cobertura contínua. Essas simulações podem ser executadas 24x7x365, o que garante que as organizações mantenham uma visibilidade muito mais profunda do verdadeiro estado de sua prontidão de defesa. Isso é fundamental, pois torna os testes contínuos a maneira mais eficaz de mitigar os riscos.

Além dos benefícios associados à automação e o monitoramento contínuo, as simulações de ataque e vulnerabilidades também permitem que as equipes de segurança mudem a maneira como atuam na defesa. Em vez de ser reativo, esperando pelos resultados das verificações ou pela emissão de patches, uma simulação de ataque permite que os defensores adotem a mentalidade do invasor. Eles podem tomar a iniciativa de investigar ativamente as vulnerabilidades, sem esperar que as medidas de segurança atuais sejam suficientes.

As simulações de ataque e vulnerabilidade trazem outro benefício em relação à validação de segurança convencional: esse modelo não depende tanto da habilidade humana. Os pentesters e as equipes vermelhas ou azuis são compostos por pessoas com conjuntos de habilidade e níveis de experiência específicos – e ambas as coisas podem variar consideravelmente de pessoa para pessoa ou de equipe para equipe.

O erro humano causado por inexperiência, descuido ou mau julgamento pode afetar o resultado do teste manual. As simulações automatizadas de violação removem essa variável, além de aumentar a eficiência e reduzir os custos.

Para concluir

As simulações de ataque e vulnerabilidade podem desempenhar um papel crítico na proteção dos principais ativos organizacionais, simulando técnicas de ataque prováveis em todos os vetores de ataque e, em seguida, fornecendo orientação de correção priorizada.

Ao fazer isso de forma automatizada e contínua, as simulações de violação fornecem proteção ininterrupta e permitem que as empresas adotem uma postura mais agressiva para manter a segurança em todos os aspectos de um ambiente de segurança.

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