Você já parou para pensar nos riscos que a violação de dados oferece para sua empresa?
Nos últimos anos, a segurança de dados tem se tornado um assunto cada vez mais importante no meio corporativo e suas áreas de TI.
E o motivo é válido: segundo estudo da VPN Surfshark, o Brasil ficou em sexto lugar entre os países que mais sofreram violações de dados em 2021.
O levantamento mostra que mais de 24 milhões de brasileiros foram vítimas deste tipo de ciberataque.
De acordo com dados da IBM Security, essa realidade ainda gera um prejuízo médio de R$5,8 milhões para as empresas do País por ano.
Diante deste cenário, tem se mostrado cada vez mais importante entender como o problema funciona e quais as medidas para preveni-lo.
Quer saber mais sobre violação de dados? Acompanhe a leitura!
Violação de dados (ou Data Breach, em inglês) é um tipo de cibercrime que consiste no acesso, alteração, destruição, perda ou divulgação não autorizada de informações privadas ou confidenciais.
No caso das empresas, o alvo dos criminosos costuma ser tanto os dados de clientes quanto informações organizacionais valiosas.
São vários os exemplos de violações de dados, como a invasão de computadores pessoais ou de sistemas completos de grandes negócios.
Em ambos os casos, os hackers se utilizam de malwares para penetrar bancos de dados e obter números de cartão de crédito e CPFs, por exemplo.
No caso das empresas, as informações mais comprometidas em uma violação de dados são:
De modo geral, este tipo de ataque costuma resultar no roubo de identidades, ameaças e altíssimos prejuízos financeiros.
Em vários casos de violação e vazamento de dados, empresas conhecidas como a Uber e Netshoes sofreram multas altíssimas, além da perda de credibilidade.
No entanto, não são apenas os grandes negócios que podem sofrer ataques virtuais, mas também as pequenas e médias empresas.
Nesses casos, a diferença é que a violação de dados pode resultar em um grande comprometimento financeiro ou, na pior das hipóteses, em uma total falência.
As principais causas da violação de dados são ataques maliciosos por hackers, falhas em sistemas de segurança e erros humanos.
Por conta disso, quando se fala em proteção de dados, é importante pensar além do cuidado com os dispositivos.
Além da invasão a sites e do roubo de informações confidenciais, o acesso não autorizado de funcionários a informações pessoais de clientes também constitui uma violação de dados.
Em outros casos, um simples descuido humano pode abrir caminho para o avanço de cibercrimes ligados à invasão de dados, como o phishing e o ransomware.
Entre os principais fatores que facilitam a violação de dados, estão:
Nesse sentido, investir no treinamento dos colaboradores para além da equipe de Tecnologia da Informação deve ser uma prioridade nas empresas.
Empresas dos mais diversos setores e nichos estão, em diferentes níveis, vulneráveis aos ataques virtuais de violação e roubo de dados.
Apesar da crescente mídia em torno do assunto nos últimos anos, principalmente após a chegada da LGPD, o crime também tem se modernizado.
Por isso, é fundamental saber de quais formas ele pode ocorrer para que seja possível proteger seu negócio de forma adequada, não é mesmo?
Confira abaixo os principais tipos de violação de dados:
Ransomware é um tipo de malware usado para o sequestro de arquivos em computadores e servidores por meio de criptografia.
O objetivo é impedir o acesso do proprietário a dados importantes e exigir pagamento financeiro para a sua liberação.
Em alguns casos, o ransomware também pode ter como finalidade a destruição de documentos e arquivos armazenados em dispositivos ou redes.
Entre as técnicas usadas pelos operadores de malwares, o envio de propagandas fraudulentas e de e-mails com arquivos e links maliciosos se destacam.
O ataque ransomware ainda pode ser encontrado em diferentes tipos, como:
Uma brecha bastante comum para a violação de dados sensíveis ou confidenciais é a perda ou roubo de dispositivos móveis.
Quando isso ocorre, existe uma alta chance de acesso não autorizado de conteúdos por indivíduos que podem resultar no vazamento de informações.
No caso de dispositivos usados por pessoas públicas ou com cargos de relevância, o estrago pode ser ainda maior.
O hacking é uma atividade criminosa que busca comprometer dispositivos e até redes inteiras por meio de malwares.
É comum que a infiltração se inicie por meio do lançamento de um phishing, conteúdo malicioso com informações falsas e possivelmente atrativas para a vítima.
Ao clicar no link, ao invés de aproveitar o benefício, o usuário acaba fazendo o download de um malware que irá registrar silenciosamente todos os dados fornecidos pelo usuário.
Com essas informações em mãos, os criminosos conseguem roubar contas de banco, clonar cartões de crédito e até mesmo invadir servidores de organizações.
O compartilhamento indevido de informações confidenciais ou privilegiadas pode ser provocado por erro humano ou ação mal-intencionada.
Um simples erro no envio de um e-mail, por exemplo, pode colocar todo um setor de uma empresa em vulnerabilidade.
Isso porque, ao receber o conteúdo, indivíduos acabam tomando conhecimento de informações sigilosas e estratégicas sem autorização.
A violação de dados ocorre a partir do momento em que um indivíduo ou empresa sofre um incidente que resulta numa quebra de confidencialidade.
Esse problema de segurança da informação nem sempre vai oferecer um alto risco de dano às suas vítimas.
No entanto, quando o incidente envolve dados pessoais, os efeitos podem ser bastante negativos, como:
Para além destes danos, a apropriação de informações sem autorização nas empresas pode resultar em prejuízos incalculáveis.
Infelizmente, muitas pessoas só percebem o problema quando têm cadastros negativados ou recebem cobranças indevidas.
No pior dos cenários, a violação de dados pode ser descoberta somente após o vazamento de informações privadas de clientes, como ocorrido com a Uber.
A triste realidade acaba prejudicando drasticamente a reputação das companhias e gerando prejuízos milionários com as autoridades.
Segundo um estudo de 2021, produzido pelo Instituto Ponemon, o custo médio total das empresas com vazamento de dados no Brasil foi de US$3,29 milhões.
A pesquisa levou em conta o prejuízo causado em empresas com equipes preparadas para Respostas a Incidentes e que testaram um plano de RI.
Já no caso das empresas sem equipes de RI e que não praticam testes para Respostas a Incidentes, o custo médio chegou a US$5,29 milhões.
Em ambos os casos, também são considerados custos por práticas irregulares, como a ausência de comunicação do problema às autoridades, que gera multas.
Portanto, é possível perceber que a falta de proteção de dados pode gerar grandes prejuízos financeiros para uma organização.
Além da perda financeira, as falhas na segurança das informações também pode gerar outras consequências, como:
Quando empresas sofrem com a violação de dados, é comum que seus clientes também sejam afetados.
Isso porque, com a transformação digital, cada vez mais negócios têm acumulado informações detalhadas dos consumidores, como:
Com tantos dados em mãos, a falta de proteção digital acaba colocando centenas e até milhares de pessoas em vulnerabilidade.
A consequência disso, infelizmente, é a perda de confiança de clientes, fornecedores e até funcionários da própria empresa.
Quando se fala em segurança da informação, o vazamento de dados confidenciais representa um dos principais problemas para as empresas.
Afinal, o acesso de terceiros a informações privadas sem autorização pode acarretar no vazamento de estratégias, planos de negócios, projetos, contratos e muito mais.
Tudo isso apenas contribui para colocar em risco todo o funcionamento de uma organização.
Além do vazamento de dados, de teor mais punitivo, os criminosos virtuais também atacam empresas invadindo e roubando suas informações.
Quando o sequestro de dados acontece, os hackers bloqueiam documentos e arquivos por meio de criptografia e cobram um resgate para a liberação.
Nesses casos, o mais indicado pelo FBI é não pagar o valor e informar imediatamente às autoridades sobre o ataque.
Essa atitude tem como objetivo desencorajar os cibercriminosos a lançarem novos ataques contra a empresa depois de um certo período.
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) é a entidade responsável pela fiscalização de privacidade e realização de procedimentos punitivos aos violadores.
Para conseguir recuperar os arquivos criptografados, a ajuda de profissionais especializados em Tecnologia da Informação (TI) é a mais recomendada.
Afinal, algumas famílias de ransomwares (malware mais usado para este tipo de ciberataque) já possuem descriptografadores criados.
Como já apontado anteriormente, o custo financeiro da invasão de dados de uma empresa é bastante significativo.
Em um primeiro momento, a organização precisa lidar com ações para a total recuperação dos dados violados.
Após isso, o prejuízo pode se estender com a perda de clientes, ações judiciais e indenizações pagas aos consumidores lesados.
Um ponto interessante é que o custo da proteção de dados adequada para as empresas é muito menor do que o de uma invasão de dados.
Mesmo assim, muitos empresários ainda cometem o erro de colocar a saúde do próprio negócio em risco em busca de uma falsa economia financeira.
Como a violação de dados pode ocorrer em qualquer empresa a qualquer momento, o melhor a se fazer é estruturar um plano de ação.
A realidade é que lidar com problemas cibernéticos é algo inevitável. No entanto, com a proteção correta, o combate se torna muito mais fácil e efetivo.
Os planos de resposta a incidentes (RI) devem reunir algumas etapas recomendadas durante uma violação de dados, que são:
Na última etapa, é essencial analisar fatores que ocasionaram o ataque e, com isso, se dedicar para a melhoria contínua de processos.
Definir novas políticas internas e conscientizar a equipe sobre proteção de dados são pontos-chave para prevenir sua empresa contra novos ataques.
Além disso, adotar soluções de segurança da informação mais efetivas é fundamental para eliminar brechas e proteger sistemas contra os diversos tipos de ataques cibernéticos.
A VIVA Security é especializada em governança e privacidade de dados, com soluções que combinam recursos de prevenção, detecção e mitigação líderes de mercado.
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Garantir um ambiente corporativo completamente seguro contra violação de dados é um grande desafio.
No entanto, com os diversos recursos e tecnologias disponíveis, é possível minimizar consideravelmente o risco de ataques, assim como seus danos.
Para se prevenir contra o problema, existem algumas práticas que exigem noções básicas de segurança e podem ser implementadas por toda a equipe. São elas:
Vale ressaltar que o Plano de RI deve estabelecer um processo formal para a identificação, contenção, quantificação, comunicação e erradicação de incidentes.
Com a crescente digitalização das empresas e o lançamento de novas tecnologias, o número de cibercrimes tem aumentado radicalmente.
Segundo relatório da Netscout, especializada em cibersegurança, o Brasil é o segundo maior alvo mundial de crimes virtuais.
No ano de 2021, o País sofreu mais de 439 mil ataques, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, com 1,33 milhão de cibercrimes constatados.
Em meio a este cenário, torna-se cada vez mais necessário contar com soluções de segurança realmente efetivas.
O problema é que, muitas vezes, até mesmo os negócios que já investem em programas de segurança digital continuam altamente vulneráveis.
Afinal, muitas proteções contratadas acabam se mostrando ineficientes para determinadas necessidades da companhia
É o cenário perfeito para a abertura de brechas aproveitadas pelos cibercriminosos e prejuízos avassaladores.
Na prática, uma boa solução de proteção de dados deve mapear as fraquezas do negócio e fornecer exatamente o que é preciso para eliminá-las.
De preferência, o serviço deve ser implementado de modo automatizado, oferecendo proteção contínua para os dados da sua empresa.
A VIVA Security é uma empresa focada na proteção contra ataques virtuais e gestão de vulnerabilidades no ambiente corporativo.
Para manter seu negócio livre de ameaças, implementamos, mantemos e melhoramos continuamente uma estrutura robusta de tecnologia da informação.
Assim, criando as condições adequadas para um melhor gerenciamento de dados e adequação completa à LGPD.
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Com o crescente número de ataques virtuais no Brasil, os consumidores têm se tornado cada vez mais criteriosos no que diz respeito à segurança dos seus dados pessoais.
Segundo uma pesquisa global da Veritas Technologies, 62% das pessoas deixariam de comprar em uma empresa que não protege os seus dados.
Além disso, dentro do mesmo contexto, 48% dos consumidores não se manteriam leais a uma marca e consideraram recorrer a um de seus concorrentes.
Portanto, para evitar os inúmeros prejuízos financeiros e outros danos incalculáveis de imagem, não existe alternativa:
É preciso investir de verdade (e o quanto antes) na proteção de dados da sua empresa.
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