O setor varejista atravessou uma transformação significativa nos últimos anos, impulsionada pela pandemia da COVID-19 e pela rápida digitalização de suas operações.
A adaptação ao comércio eletrônico se revelou uma tábua de salvação para muitos, mas trouxe consigo um custo considerável: quanto mais exposta a superfície de ataque, maior a vulnerabilidade. O varejo, com sua alta transacionalidade e vastos bancos de dados de informações confidenciais, tornou-se um alvo atraente para cibercriminosos.
As temporadas de férias e fim de ano destacam-se como um período particularmente arriscado, com um aumento significativo nos ataques de ransomware. Contudo, a realidade é que a necessidade de segurança no varejo é constante, demandando uma abordagem vigilante durante todo o ano.
Em meio à pandemia, o comércio eletrônico atingiu quase 19% das vendas no varejo em abril de 2020, permanecendo em 15%, indicando uma tendência duradoura de compras online. No pós-pandemia, os varejistas adotaram uma abordagem híbrida, integrando o comércio eletrônico e as compras em lojas físicas. A estratégia “comprar online, retirar na loja” provou ser popular, impulsionando os lucros com compras adicionais feitas nas lojas físicas.
A maximização da experiência omnicanal levou os varejistas a expandirem suas infraestruturas de TI, incorporando diversos sistemas, fontes de dados e dispositivos IoT. Essa expansão, porém, trouxe consigo vulnerabilidades, especialmente em sites, aplicativos móveis, sistemas de ponto de venda e gateways de pagamento. Além disso, a dependência de fornecedores terceirizados introduz mais riscos, enquanto a falta de recursos para segurança cibernética torna os varejistas ainda mais suscetíveis a ataques.
As ameaças ao setor varejista incluem fraudes, ataques de ransomware, vulnerabilidades nos pontos de venda e riscos na cadeia de abastecimento. A falta de investimento em segurança cibernética reflete-se nos orçamentos, com equipes de varejo recebendo apenas 7,2%, dificultando a implementação de medidas robustas. O processamento massivo de transações diárias gera enormes quantidades de dados sensíveis, tornando o setor um alvo atraente para cibercriminosos.
Com um cenário em constante crescimento e ameaças cada vez mais sofisticadas, os varejistas não podem mais adiar investimentos em segurança cibernética. A abordagem proativa é essencial, exigindo a implementação de medidas como firewalls, sistemas de detecção de intrusões e controles de acesso rigorosos. Nesse contexto, soluções disruptivas, como o Smart SOC da VIVA, que simplificam processos de segurança através de análises contínuas baseadas em regras e inteligência artificial, são cruciais para identificar, investigar e mitigar ameaças.
As consequências financeiras de violações de dados são alarmantes, com o custo médio global aumentando para 4,45 milhões de dólares. Além do impacto financeiro, empresas enfrentam repercussões legais, danos à reputação e interrupções operacionais. Diante disso, a construção da resiliência cibernética torna-se imperativa para os varejistas que buscam prosperar no futuro.
Em um cenário onde as ameaças evoluem rapidamente, a segurança cibernética no varejo não é apenas uma necessidade, mas uma estratégia vital para a continuidade e prosperidade dos negócios. Investir agora em soluções eficazes é a única opção para garantir a resiliência cibernética da sua empresa.
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