Com a pandemia do COVID-19 (coronavírus) assolando o mundo, milhares de empresas têm optado, como medida de precaução e cuidados com seus funcionários, adotar o modelo de home-office sempre que possível.
Esse cuidado, obviamente, garante uma maior segurança para os profissionais. Mas, ao mesmo tempo, são necessários novos cuidados para evitar outro tipo de ameaça: a digital.
A adesão ao home-office deve vir acompanhada de medidas de segurança e proteção de dados, a fim de evitar vazamento de informações ou ataques de hackers.
Com os principais avanços na tecnologia móvel e nas infraestruturas de rede, a segurança remota dos funcionários se tornou extremamente crítica.
As empresas possuem escritórios virtuais onde a comunicação entre os funcionários ocorre diariamente, em tempo real, com todos os que trabalham remotamente.
No entanto, a mudança nas infraestruturas de computação tornou a segurança dos funcionários remotos muito mais desafiadora. Os sistemas agora estão descentralizados e difusos, criando um ambiente aberto onde os dados confidenciais precisam de proteção ainda maior.
Ainda mais desafiadora é a necessidade do departamento de TI de gerenciar uma grande variedade de dispositivos incompatíveis que estão sendo executados em diferentes sistemas operacionais, os quais precisam manter os mesmos níveis de segurança.
Com a proliferação de dispositivos móveis no local de trabalho, incluindo smartphones e tablets, a segurança remota dos funcionários se torna ainda mais crítica. E com a possibilidade do dispositivo móvel ser roubado ou perdido, dados cruciais podem facilmente cair nas mãos de pessoas estranhas se não forem manuseados adequadamente.
Existem 10 ameaças específicas com a segurança remota de funcionários trabalhando em home-office. Veja quais são e como se prevenir.
Um software malicioso projetado para roubar dados geralmente infecta um computador por e-mail ou site. Para reduzir o potencial de infecções por malware, use sempre o melhor software de segurança e práticas adequadas para seu computador.
Utilizando os recursos de um provedor de serviços em nuvem (ou cloud computing), a empresa pode manter um alto nível de segurança. O provedor de serviços em nuvem usa a tecnologia de criptografia de dados enquanto transmite informações confidenciais de locais remotos para a intranet da empresa.
Utilizar uma rede privada virtual (VPN) é a melhor maneira de garantir que todo o tráfego da internet dos funcionários permaneça totalmente seguro. Um serviço de VPN instalará todos os patches de segurança necessários e monitorará continuamente qualquer sinal de malware ou infecção.
Criar e implementar diretrizes estritas do usuário ajudará a minimizar o potencial de uma violação de segurança a partir de um local remoto. A empresa deve especificar exatamente quem autorizou o acesso a partir do local remoto e detalhar exatamente quais protocolos de rede devem ser usados. O uso de um servidor de acesso remoto projetado especificamente para gerenciar conexões de localização remota aumentam a segurança. Isso impedirá que hackers obtenham acesso não autorizado por meio do processo de envio contínuo de sequências de senhas geradas.
O departamento de TI da empresa ou o Provedor de Serviços Gerenciados (MSP) deve configurar um sistema para reconhecer uma brecha na segurança (conhecida como probe). Esse tipo de ataque é frequentemente detectado por um alto volume de tentativas de hackers tentando obter acesso ao sistema da empresa. Muitas vezes, os testes geram confusão ou curiosidade quando mal compreendidos pelo departamento de TI.
Os hackers costumam usar sniffers (farejadores de pacotes de programas de computador) que capturam informações transmitidas enviadas por pacotes de dados pela internet. Esses pacotes geralmente incluem informações proprietárias da empresa, senhas, nomes de usuários e outros dados pertinentes. Um farejador de pacotes detectado geralmente indica que a empresa sofreu um ataque bem-sucedido.
Muitos hackers usam um ataque baseado em uma ação chamada “negação de serviço”. Isso fornece a incapacidade do usuário autorizado de acessar sua própria conta. Esse ataque é feito de várias maneiras e por vários meios. No entanto, muitos hackers usam a negação de serviço como uma ferramenta de engenharia social e podem induzir o funcionário remoto a revelar sua combinação de senha do usuário para obter acesso aos serviços da empresa.
Em sua forma mais básica, o código malicioso simplesmente produzirá um resultado indesejado quando for executado. No entanto, muitos hackers usam vírus e cavalos-de-troia escondidos no sistema. Eles podem causar estragos na infraestrutura da empresa, gerando negação de serviço, tempo de inatividade significativo ou um grave comprometimento de dados confidenciais. O código malicioso é, geralmente, a questão mais crucial ao lidar com a segurança remota dos funcionários.
Sempre que um funcionário identificar que sua conta foi comprometida, ele precisa ser desligado do sistema imediatamente. Isso evitará mais perda de dados confidenciais ou roubo de identidade.
Nem todo ataque ocorre pela internet. Os hackers geralmente atacam a infraestrutura por meio do servidor, roteadores e provedores de acesso à rede. É essencial que a empresa faça todos os esforços para manter um alto nível de segurança remota dos funcionários para se proteger contra os riscos de um ataque à infraestrutura.
À medida que mais empresas começam a permitir que seus funcionários se conectem à intranet corporativa a partir de um home-office, hotel, café ou outro local remoto, é importante manter altos níveis de segurança a todo custo.
Operando corretamente, o acesso à intranet da empresa fornece flexibilidade à força de trabalho e maior produtividade.
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