Procurando entender melhor o que é SASE?
A transformação digital das empresas e a forma como a segurança estava se adaptando aos negócios digitais colocou algumas soluções em rota de colisão.
Segundo a Gartner, 20% das empresas terão adotado soluções de CASB, SWG, ZTNA e recursos de FWaaS de um mesmo fornecedor até 2023.
Em meio a essa realidade, a convergência de soluções de segurança se tornou uma tendência. Desse modo, permitindo a redução de complexidade, aumento de agilidade e habilitação da rede multicloud.
Portanto, entender o que é SASE e como funciona esse conceito se faz cada vez mais necessário. Confira abaixo o guia mais completo sobre o assunto!
O termo SASE (Secure Access Service Edge, ou Borda de Serviço de Acesso Seguro, em português), foi criado pela Gartner em 2019 para oferecer uma arquitetura avançada e mais moderna de cibersegurança.
Consistindo na materialização da convergência de rede e segurança, ele oferece uma proteção mais adequada às necessidades de empresas contra ataques virtuais.
Para isso, o SASE faz com que os serviços de segurança estejam mais perto dos usuários, se adaptando com base no nível de risco apresentado no momento.
Seja onde o usuário estiver, é possível garantir com o SASE a aplicação consistente da segurança sem exigir backhaul do tráfego para um outro local.
Como resultado, os negócios se beneficiam com um processo mais transparente na busca por um ambiente virtual seguro.
Para que isso seja possível, o SASE combina recursos de VPN e SD-WAN com outras funções de segurança nativas da nuvem, como:
Todas essas funções são oferecidas como um serviço pelo fornecedor SASE a partir da nuvem.
Em poucas palavras, para que não restem dúvidas sobre o que é SASE, essa é uma estrutura de segurança que permite aos usuários, de qualquer lugar ou momento, o acesso seguro à nuvem, aplicativos, dados e serviços.
À medida que as organizações buscam acelerar seu crescimento digital, essa solução se mostra cada vez mais necessária.
Agora que você já sabe o que é SASE, é importante reforçar qual o objetivo da Gartner ao criar este conceito.
O objetivo do SASE é promover a segurança de dispositivos em redes de longa distância, atuando como um serviço de computação em nuvem não para um data center, mas direto para a fonte de conexão.
Nesse sentido, reunindo um conjunto de recursos entregues como um serviço da nuvem.
Com as empresas cada vez mais utilizando dados, dispositivos, aplicações e serviços fora da sua infraestrutura, a segurança e gerenciamento de riscos deve ir além do perímetro tradicional.
Como afirma a Gartner, “os líderes em segurança e gerenciamento de riscos necessitam de um serviço de acesso seguro de borda (SASE) entregue na nuvem para lidar com essa mudança”.
Afinal, existe uma maior complexidade de ambientes, produtos e serviços, enquanto faltam profissionais realmente qualificados para gerenciar tudo isso.
E com usuários, dispositivos e dados armazenados sem o devido cuidado e em qualquer lugar, torna-se muito mais fácil perder a visibilidade e controle através de ciberataques.
Em contrapartida, o SASE transforma a rede e a segurança de rede em uma única solução em nuvem.
Desse modo, sendo capaz de atender de forma completa as demandas consequentes da transformação digital de negócios.
Como o nome já indica, a arquitetura SASE fornece a criação de uma borda dinâmica de serviço de acesso seguro.
Sua estrutura permite a aplicação de identidade e contexto para especificar níveis exatos de confiabilidade, desempenho, segurança e custos desejados para cada sessão de rede.
Assim, oferecendo acesso seguro ao aplicativo ou aos dados apropriados.
As identidades de entidades podem estar associadas a pessoas, filiais, dispositivos, aplicativos, serviços, sistemas IoT ou locais de computação de ponta.
Além de inspecionar o tráfego, o SASE disponibiliza serviços em pontos próximos ao usuário.
É possível ainda que recursos extras sejam adicionados para atender à demanda de pico, e redimensionados quando ela diminuir.
Como exemplo, imagine que, minutos antes de uma reunião importante, um gerente de vendas precise acessar um arquivo confidencial a caminho da empresa.
Caso ele tenha apenas o Wi-Fi público à sua disposição, utilizá-lo para acessar o arquivo fará com que ele enfrente muito mais riscos e comprometa a integridade do negócio.
Com uma estrutura SASE, é possível ter a base para manter uma maior velocidade de acesso e desempenho com controles rigorosos de usuários, dados e dispositivos que trafegam pelas redes – não importa onde, como e quando isso aconteça.
Eliminando o backhaul do tráfego, ela otimiza a experiência do usuário e reduz seus riscos ao permitir que as organizações não precisem escolher entre segurança e acessibilidade.
Uma organização também pode adotar uma abordagem Zero Trust como parte da implementação do SASE.
Desse modo, garantindo que não haja suposições de confiança quando qualquer entidade se conectar à rede.
Atualmente, muitas empresas possuem infraestrutura de rede bastante complexa, com sites distribuídos, diversos aparelhos e usuários remotos.
Como já dito, esse processo operacional acaba gerando diversos desafios de gerenciamento e manutenção para as equipes de ciência da computação.
Com cada controle de segurança usando seu próprio sistema de gerenciamento e possuindo os próprios processos de configuração e interoperabilidade, a chance de que surjam lacunas de visibilidade cresce consideravelmente.
Além disso, as flutuações do tráfego de rede e quantidade de aplicativos gera picos de uso e latência que precisam ser acomodados e minimizados com recursos adicionais.
Sobra então para as equipes de TI, já sobrecarregadas, lidar com todas as questões e solucionar problemas que possam ocorrer.
Em contrapartida, empresas que enfrentam as mesmas circunstâncias, mas que possuem uma estrutura SASE, conferem muito mais controle à área de TI.
É possível usar todos os pontos de conexão da rede para analisar, automatizar e se proteger contra atividades mal-intencionadas, ao invés de realizar todas essas tarefas em um data center ou no perímetro físico da rede.
O conceito de segurança SASE consolida diversas funções de rede e segurança em um único serviço integrado de nuvem.
Desse modo, ele evita que empresas precisem buscar soluções isoladas para cada uma das suas necessidades em segurança de rede.
De acordo com o relatório da Gartner sobre SASE, nos negócios digitais centrados na nuvem, usuários, dispositivos e recursos de rede aos quais eles exigem acesso seguro estão por toda parte.
Outras vantagens da implementação de uma arquitetura SASE são:
Com uma infraestrutura de segurança baseada na nuvem o atrito é reduzido aumentando a proteção da rede sem degradar o desempenho.
As empresas também se tornam capazes de implementar e fornecer diversos serviços de segurança.
Entre os exemplos, estão: prevenção de ameaças, filtragem da web, área limitada, prevenção contra roubo de credenciais, segurança de DNS, prevenção de perda de dados e políticas de firewall avançadas.
Essa convergência da rede e segurança diminui o número de agentes por dispositivo, o inchaço de agente e aplicativo e possibilita uma proteção consistente em qualquer lugar.
Consequentemente, permite que o time de TI possa centralizar suas atividades de gerenciamento e evitar a sobrecarga operacional.
Uma outra vantagem é a adoção mais rápida de novos recursos. Com o SASE, é possível se atualizar para novas ameaças e políticas sem novos HW ou SW.
Com o SASE, ao invés de comprar e gerenciar diversas soluções pontuais de segurança, tudo pode ser concentrado em uma única plataforma.
Essa característica, sem dúvidas, reduz drasticamente os custos, já que exige menos recursos de TI.
É possível simplificar a infraestrutura de TI, reduzir o número de produtos de segurança e consolidar um modelo totalmente baseado em nuvem.
Tudo isso sem comprometer o desempenho da rede e aumentando a sua visibilidade.
Vale lembrar que o SASE deve vir de apenas um fornecedor.
O modelo de Borda de Serviço de Acesso Seguro oferece controles de segurança muito mais próximos do usuário final para recursos internos, como:
Isso contribui para uma melhor postura geral de segurança das organizações, tornando mais difícil a exploração de vulnerabilidades por agentes mal intencionados ou hackers.
Sabendo que essas pessoas utilizam todos os meios possíveis para atacar uma rede e gerar prejuízos, o SASE tem papel fundamental.
Com ele, é possível garantir serviços e políticas de segurança consistentes em toda a rede, onde quer que usuários ou dispositivos estejam.
A segurança fornecida é fácil de implantar e utiliza pontos de conexão distribuídos de ponta a ponta.
No que se refere à proteção de dados, a estrutura SASE é altamente eficiente para prevenir o acesso não autorizado e sequestro de informações confidenciais.
Assim, sendo bastante importante para a segurança da informação nas empresas.
Com os aplicativos e serviços migrados para a nuvem, a arquitetura de rede tradicional se torna cada vez menos eficiente.
Por conta do tráfego destinado à internet atravessar primeiro o data center e o firewall corporativo antes de chegar ao seu destino, a experiência dos usuários acaba prejudicada.
Além disso, com o aumento do número de funcionários se conectando remotamente aos aplicativos na nuvem, a segurança baseada em perímetro é insuficiente.
Com roteamento otimizado pela latência, a infraestrutura na nuvem do SASE permite uma fácil conexão e proteção em todo lugar onde seus recursos estejam localizados.
Ela transforma as arquiteturas de WAN e de segurança e garante o acesso direto aos aplicativos e serviços dentro do ambiente multinuvem.
A Gartner prevê que, até 2024, pelo menos 40% das empresas estarão adotando estratégias para implantar o SASE, contra menos de 1% ao final de 2018.
A forte tendência é que esse seja o modelo adequado para uma rede segura das empresas em um cada vez mais próximo.
Devido à pandemia do COVID-19, iniciada em 2020, a adoção desse modelo foi acelerada significativamente.
Sendo um processo gradativo, sua implementação depende que a equipe de TI atue para conectar a força de trabalho remota aos recursos de informação.
Dado que o SASE envolve a consolidação de diversas tecnologias, é importante entender a realidade do seu negócio para buscar a solução mais adequada.
Sendo uma estrutura que comporta um conjunto de ferramentas, mas que não estabelece um padrão, é importante avaliar o negócio para identificar quais recursos são essenciais.
Ameaças mais recentes requerem a adoção de ferramentas para proteger ambientes JavaScript, por exemplo, que têm enfrentado ataques de skimmer.
Além da análise de demandas, é importante identificar as lacunas da sua rede.
Para isso, é importante observar o que está protegendo-a atualmente e comparar com as necessidades levantadas.
Nesse momento, é possível determinar se a segurança do negócio está completa ou ainda é necessário implementar novos recursos.
Tudo depende do seu modelo de negócios, forma de trabalho e estratégia de atendimento aos clientes.
Em alguns casos, são identificadas ferramentas ineficientes por desatualização ou falta de personalização.
Problemas como este podem contribuir bastante para o surgimento de lacunas que aumentam as vulnerabilidades no ambiente de TI da sua empresa.
Para evitar isso, vale a pena considerar a ajuda de consultores externos, capazes de oferecer uma perspectiva ampla e estratégica.
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O SASE, aliada à solução Zero Trust, representa a melhor maneira para estabelecer uma arquitetura em nuvem segura, com alto desempenho e mais velocidade.
Se você queria entender o que é SASE, não deixe de avaliar sua implantação agora que conhece todos os seus benefícios.
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