Com o número de ciberataques aumentando em todo o mundo, cada vez mais empresas têm percebido a importância de investir na segurança e privacidade de dados.
Com intenções maliciosas, esses ataques virtuais causam enormes prejuízos financeiros e intelectuais para profissionais e instituições.
Isso porque são capazes de comprometer inúmeros tipos de informação e documentos
Portanto, é importante se manter atualizado sobre o tema, além dos meios efetivos para sua empresa se proteger.
Para te ajudar, preparamos este artigo com os principais tipos de ciberataques e dicas para preveni-los. Confira!
Os ciberataques são um conjunto de ações direcionadas contra sistemas de informação com o objetivo de expor informações confidenciais, roubar documentos ou até mesmo extorquir empresas e instituições.
Também chamados de ataques cibernéticos, esses crimes cometidos no ambiente virtual são executados por hackers.
Os ciberataques são responsáveis por prejuízos altíssimos e forte vulnerabilidade de dados da população e empresas.
Além disso, também comprometem consequentemente a credibilidade dos negócios atingidos.
Após a invasão, os sistemas, bases de dados ou redes computacionais podem ser roubados, espionados, danificados ou até mesmo totalmente destruídos.
Tal característica costuma variar de acordo com a intenção dos invasores.
De fato, há cada vez mais organizações criminosas especializadas em ataques virtuais.
Como consequência disso, o número de ciberataques em todo o mundo não para de aumentar, revelando ainda o descaso por parte de empresas em relação à cibersegurança.
Segndo pesquisa da Kaspersky, em 2021 houve um aumento de 23% nas tentativas de invasão de computadores e dispositivos móveis por meio de fraudes online no Brasil.
Em comparação com a América Latina, o País também é líder, com mais de 5 milhões de tentativas de ataque cibernético.
De acordo com o levantamento “Panorama de Ameaças 2021”, os principais motivos para esse aumento são fatores como:
Portanto, sobram motivos para as empresas brasileiras aumentarem o investimento em segurança digital e privacidade de dados.
Felizmente, a vigência plena da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), de 2018, tem feito com que os negócios comecem a buscar por serviços de segurança mais completos.
O objetivo de um ciberataque ao invadir sistemas vulneráveis costuma estar ligado ao resgate posterior de informações através de pagamento em dinheiro ou criptomoedas.
No entanto, existem casos onde a principal finalidade do ataque virtual é afetar o funcionamento de empresas e governos.
Alguns invasores também buscam invadir o sistema e dados como forma de “hacktivismo”.
Os ciberataques funcionam de diferentes maneiras na internet, representadas nas técnicas utilizadas pelos hackers, como:
Na maioria dos casos, estes ataques envolvem o uso de algum software malicioso, popularmente conhecido como malware.
Os malwares funcionam invadindo computadores e interferindo em seus sistemas, de acordo com sua programação.
Uma vez estabelecido dentro do computador ou rede, basta um comando para que o malware seja ativado.
Os hackers utilizam ferramentas de inteligência artificial para aplicar golpes virtuais e, posteriormente, pedir resgates.
Tais softwares realizam o trabalho malicioso e reportam o que conseguiram acessar e coletar.
Encontrados dentro da Deep Web, essas ferramentas de ciberataque se aproveitam de bancos de dados com informações vazadas.
Após a invasão e posse das informações e documentos roubados, os hackers exigem um alto valor de resgate.
Dentro do ambiente digital existem diversos tipos de ataques cibernéticos.
Cada um deles possui uma determinada função e causa um dano específico ao computador, rede e sistemas de informação invadidos.
Entre os principais tipos de ataques virtuais, estão:
O Ransomware é uma ameaça virtual que bloqueia, através de criptografia, o acesso a todos os arquivos do servidor atacado.
Para liberar o acesso da vítima aos seus dados, o invasor costuma exigir uma recompensa, geralmente feita através do pagamento em bitcoins e outras criptomoedas.
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O phishing é um tipo de ataque no qual o usuário é condicionado a acessar uma página falsa, geralmente idêntica à original.
Sendo bastante utilizado pelos criminosos virtuais, o phishing se inicia através do envio de mensagens falsas, em sua maioria por e-mail.
O objetivo desse ataque é fazer com que a vítima, considerando que está em um ambiente confiável, insira dados sensíveis, como de pagamento, conta bancária, CPF e senhas.
Com a posse dos dados, os cibercriminosos fazem compras, assim como ameaças e extorsão das vítimas.
O malware, contração em inglês de “Malicious Software”, é o termo utilizado para programas que se aproveitam de vulnerabilidades para infringir redes.
O objetivo dele é causar impacto a um computador, servidor ou rede de dispositivos através de códigos maliciosos.
Em geral, eles começam a partir do clique do usuário em algum link ou arquivo anexo em e-mail.
Após a sua instalação, podem ocorrer prejuízos como o bloqueio de acesso a componentes essenciais e obtenção de informações pessoais.
Um tipo conhecido de malware é o chamado “spyware”, capaz de armazenar dados digitados no teclado ou tirar prints da tela do computador do usuário.
A Injeção de Linguagem de Consulta Estruturada, ou SQL, é um ataque virtual com o objetivo de acessar banco de dados de sites.
Esse ciberataque ocorre quando um hacker insere um código malicioso em um servidor que usa SQL.
Com isso, o servidor é obrigado a revelar informações protegidas ou ocultas, e o invasor pode excluir dados ou editá-los, no caso de alvos relacionados ao setor financeiro.
Um exemplo de injeção de SQL é o roubo de dados bancários e desvio de dinheiro para a conta dos criminosos.
O ataque DDoS, sigla para Negação de Serviço Distribuída (ou Distributed Denial of Service), ocorre quando um servidor é sobrecarregado de forma intencional.
O objetivo desse ataque virtual é provocar a queda de páginas, impedindo o acesso de usuários e gerando prejuízos aos seus proprietários.
Diversas empresas brasileiras já sofreram altos prejuízos financeiros por conta de ciberataques.
Um exemplo conhecido é o do Hospital de Câncer de Barretos, em julho de 2017, em que hackers pediram cerca de 300 bitcoins como resgate ao acesso dos sistemas da instituição.
Na época, o valor do resgate equivalia a cerca de US$9.000.
As consequências do ataque incluíram a suspensão de mais de 3 mil consultas e o bloqueio de diversos sistemas.
No entanto, por conta da preservação do banco de dados e do sistema oncológico, o prontuário de pacientes não foi afetado.
Ao todo, mais de mil computadores foram afetados, e profissionais de TI precisaram de 3 dias para reverter a situação sem gerar custos de resgate para o hospital.
Existem também diversos outros casos famosos de ciberataque no Brasil, como:
Ocorrido em agosto de 2021, a ação criminosa fez com que o site da marca ficasse fora do ar após o sequestro digital de dados, ou ransomware.
O objetivo dos hackers foi a solicitação de mais de R$5 bilhões para liberar os sistemas criptografados da empresa.
No início de 2018, a empresa brasileira sofreu com o vazamento de duas listas com informações de quase 2 milhões de clientes.
Entre os dados expostos, estavam o nome completo, e-mail, CPF, data de nascimento e histórico de compras em lojas.
Como prevenção contra processos, a Netshoes negociou o pagamento de R$500 mil em indenizações aos clientes, garantindo também o investimento na segurança da sua loja virtual.
Além disso, foi necessário entrar em contato por ligação com todos os usuários que tiveram seus dados vazados para informá-los do acontecido.
Em 2016, a Uber sofreu com o vazamento de dados de 57 milhões de pessoas, entre usuários e motoristas.
Na época, a empresa tentou esconder a invasão oferecendo US$100 mil aos criminosos para que eles apagassem as informações.
Em 2018, tal ação custou US$148 milhões aos cofres da empresa após um acordo judicial.
Um dos ciberataques mais famosos, o WannaCry utilizou ransomware e outros malwares para infectar mais de 200 mil computadores de 150 países.
O principal objetivo dos criminosos era criptografar dados de empresas e órgãos públicos, e posteriormente a cobrança de resgate.
No Brasil, o ataque virtual causou a interrupção dos atendimentos do INSS, além de ter afetado os sistemas de empresas como o Santander e a Vivo.
No mesmo período, o Ministério Público de São Paulo e o Tribunal de Justiça da região decidiram, como medida de segurança, desligar os seus sistemas.
Apesar dos inúmeros riscos e problemas causados por ataques virtuais, existem maneiras de proteger sua empresa contra eles.
No entanto, quando já existem sinais ou a confirmação de um ciberataque, o primeiro passo deve ser comunicar aos profissionais de TI.
Entre os principais sinais de um ciberataque em empresas, temos:
Após a identificação de qualquer comportamento anormal detectado, o departamento verificará a infecção por malwares e trabalhará no controle dos seus impactos.
Por ser uma ação ilegal, o cibercrime precisa ser comunicado às autoridades, como a polícia.
Assim, permitindo a devida investigação do caso e registro do incidente.
Para isso, é recomendada a coleta de evidências do ataque ao negócio, como capturas de telas, e-mails e arquivos, assim como o IP do criminoso, se possível.
Algumas medidas imediatas podem ser fundamentais para a contenção de danos de um ataque cibernético a uma empresa.
A princípio, desconectar o servidor e computadores afetados da rede empresarial, além do contato com o serviço de hospedagem, no caso da invasão à sites.
Nesse caso, o provedor atua para normalizar o funcionamento do endereço e realiza a troca da senha de acesso do administrador do website.
Inclusive, alterar as senhas dos serviços da empresa também é uma forma de evitar o agravamento do problema.
Isso porque, em alguns casos, a percepção do ataque e a ação efetiva do hacker podem ocorrer em momentos distintos.
Uma ação importante após sofrer com o ciberataque na sua empresa deve ser investigar como o ataque afetou tanto a empresa quanto seus clientes.
No caso de vazamento e exposição de dados corporativos ou informações pessoais de clientes, a notificação às autoridades é ainda mais importante.
Após sofrer um ataque cibernético, as empresas devem trabalhar na identificação da brecha de segurança que possibilitou a invasão de hackers.
Os principais fatores relacionados à vulnerabilidade a ataques cibernéticos são:
Ao localizar os pontos de fragilidade do negócio, torna-se possível buscar por soluções adequadas para proteger dados e reforçar sua segurança no ambiente online.
O comportamento dos colaboradores da empresa em seu dia a dia de trabalho é altamente relevante para a preservação dos dados da empresa.
Pequenas ações como o uso adequado de usuários e senhas e não abertura de arquivos e links suspeitos podem aumentar consideravelmente a segurança digital da corporação.
É difícil determinar um impacto único de um ciberataque pela enorme quantidade de características e finalidades dessas ações criminosas.
No entanto, algumas das principais consequências da ação criminosa virtual são:
O último ponto está relacionado à Lei Geral de Proteção de Dados, que promove uma maior segurança de dados e políticas de transparência sobre o uso, coleta e armazenamento deles pelas empresas.
A sanção relacionada à LGPD ocorre em detrimento da falta de proteção e privacidade oferecida aos dados dos clientes.
Em casos de perda, roubo ou até mesmo violação de dados por ataque cibernético, a multa pode ser aplicada.
Diretamente relacionadas à segurança da informação, algumas ações são essenciais para que empresas se previnam contra ataques virtuais.
Entre as principais recomendações, está o uso de backups de dados em HDs externos, ativação de serviços de firewall de segurança e treinamento dos funcionários.
Além disso, uma das principais ações na proteção contra ciberataques é a implementação de um serviço de segurança virtual adequado.
Isso porque, na busca por soluções de cibersegurança, é necessário se avaliar se as soluções oferecidas atendem às necessidades da organização.
Assim, oferecendo uma cobertura completa contra ameaças online.
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Após ter ciência do forte impacto negativo causado pelos ataques cibernéticos, é possível entender a importância de garantir uma atuação segura na internet.
Para estar prevenido contra os mais diversos tipos de ciberataques e atender aos requisitos da lei, não deixe de investir na proteção dos dados da sua empresa.
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